Cruzeiro Mar de Minas: roteiro completo no Lago de Furnas (cidades, preços e dicas úteis)

“Minas são muitas.”
A famosa constatação de Guimarães Rosa sobre a infinita pluralidade do estado de Minas Gerais sempre me soou como uma verdade terrestre, aquela que permeia as cidades barrocas, as igrejas de ouro, as festas religiosas, os santuários escondidos, as estâncias minerais, a culinária afetiva.
Até o dia em que subi a bordo de um barco na pacata Fama, município a 350 km de Belo Horizonte. Vi o friozinho daquela manhã dissolvendo-se para revelar uma vastidão sem limites de águas esverdeadas, que eu jamais pude conceber!

Já consagrado como um dos destinos preferidos de turistas mineiros, o Lago de Furnas, na região Sul de Minas, prepara-se para lançar um novo e ousado capítulo em sua história: o Cruzeiro Mar de Minas, uma epopeia náutica que reconecta o viajante com as raízes mais autênticas do interior brasileiro.
Esta experiência inédita, fruto de uma iniciativa do Governo de Minas em parceria com os municípios de Fama e Capitólio, vai além do turismo náutico para tecer uma imersão completa entre lazer, cultura e gastronomia.
Navegando por um espelho d’água de 1.440 km² que banha 34 cidades, o cruzeiro desvendará a essência do interior mineiro em roteiros de 2, 3 ou 5 dias.
A proposta é explorar um eixo que inclui as cidades de Carmo do Rio Claro, Capitólio, Alfenas, Pimenta e Formiga, um corredor reconhecido por suas belezas e saberes regionais.

No convés da confortável embarcação, desbrava-se o imenso Lago de Furnas — o famoso Mar de Minas — em uma jornada que entrelaça cenários deslumbrantes, comida raiz, histórias ribeirinhas e uma conexão genuína com a identidade das cidades lindeiras.
O Lago de Furnas, este colosso artificial nascido dos sonhos de progresso dos anos 60 (resultado do represamento do Rio Grande e Rio Sapucaí para a construção da Hidrelétrica de Furnas), não é um espelho d’água qualquer.
É um território líquido, um sertão submerso que guarda em suas profundezas as memórias de vilarejos adormecidos e, em sua superfície, a promessa de um Brasil que poucos conhecem, inclusive eu.

A história do Cruzeiro Mar de Minas é uma jornada que vai muito além do que um passeio de barco pode oferecer, é uma peregrinação pela própria textura do cotidiano anfíbio de seu povo que emerge das dezenas de municípios à beira-lago.
Cada um deles com seu jeito mineiro de ser, mas unidos pelo Lago de Furnas, um acidente geográfico premeditado que não só formou o próprio “litoral” mineiro, como redefiniu a identidade e a vocação turística de toda a região.
O EMBARQUE EM FAMA
A pequena cidade de Fama, no Sul de Minas
O Cruzeiro Mar de Minas une a simplicidade do povo à ousadia de seu roteiro.
A rota principal, que liga Fama a Capitólio, é apenas o fio condutor de uma experiência que se desdobra em paradas estratégicas para mergulhos em águas translúcidas, banhos de cachoeira secretas, degustação de quitandas saídas do forno e almoços inesquecíveis em cenários bucólicos.

É uma viagem que conduz o viajante a um Brasil profundo e lacustre, que a maioria dos turistas nem sonha existir. Não se trata apenas de cruzar um lago, mas de navegar por um pedaço muitas vezes esquecido da multifacetada alma mineira.
Lago de Furnas, o Mar de Minas, um dos maiores lagos artificiais do Brasil
Sair de Fama é o primeiro ato de transição. Deixamos para trás a pressa terrestre. A embarcação não é uma lancha de corrida, mas uma varanda flutuante, uma sala de estar que desliza sobre as águas a uma “velocidade de cruzeiro” que convida não à chegada, mas à contemplação.
A primeira e mais avassaladora impressão foi a imensidão. O “Mar de Minas” não é uma metáfora exatamente gentil, é uma realidade geográfica que engole o horizonte.
Eu, que já testemunhei travessias na vastidão do Amazonas, do Maranhão, da Ilha de Marajó e até do Mar Adriático e Jônico, entre Itália e Grécia, confesso que fiquei completamente desarmada ao entender a dimensão continental do Lago de Furnas.
Parada para apreciar o pôr do sol no Lago de Furnas
Foram horas de navegação com água a perder de vista em todas as direções — à frente, do lado, na esteira do barco, e até mesmo de cima, quando uma rajada de água refrescava a pele (e assustava os jacus como eu)!
É o tipo de cenário que evoca aquele meme, “só acredito vendo”. Eu, vendo: “não acredito”. Meus olhos mostravam um oceano de água doce, mas minha mente, acostumada às montanhas, às ladeiras e aos paralelepípedos das Gerais, se recusava a crer.
No cruzeiro de 2 dias, a primeira parada da navegação vai até Carmo do Rio Claro, município famoso pelos doces artesanais esculpidos à mão, pela tecelagem ancestral que produz uma tapeçaria única e pelo pequeno, mas intrigante, Museu Arqueológico Indígena.
Doces artesanais esculpidos à mão em Carmo do Rio Claro
O espaço conta com um acervo de mais de 3 mil peças coletadas às margens do Rio Grande, que contam a história das populações indígenas que habitaram a região séculos antes da formação do lago.
E aqui, a primeira lição que Furnas me ensina é a da perspectiva. Olhando de baixo, a Serra da Tormenta ganha pela imponência. A parada estratégica diante da Cachoeira Água Limpa presenteia o grupo com um espetáculo privativo de águas cristalinas.

Enquanto minhas colegas de passeio se lançavam às águas geladas, eu assumi meu posto oficial na embarcação: o da Véia da Lancha, fiscalizando de perto (e com grande dedicação) o roteiro terrestre e o cardápio inconfundível que nos esperavam nas próximas paradas.
GASTRONOMIA: OS SABORES DO CONVÉS

Se Minas Gerais é Patrimônio da Humanidade à mesa, experimentar a delicadeza do servir do modo mineiro no convés de um barco é traduzir o estado em um novo idioma.
Entre uma paisagem e outra, a embarcação se transforma em um restaurante flutuante. Provei uma terrine de queijos regionais com tomatinhos confitados que dialogava perfeitamente com os antepastos de berinjela, pimenta biquinho, além de oferecer o vinho Maria Maria, uma bebida internacionalmente premiada, produzida no Sul de Minas Gerais.
Claro, a experiência não seria completa sem a degustação dos queijos da Serra da Canastra – e até uma inusitada geleia de queijo feita em Fama.
Foi aí que descobri a minha simbiose perfeita como turista pouco acostumada a passeios náuticos: a rusticidade da roça-chique, encontrando o meu conforto pessoal, protegida num convés seco e com um prato de iguarias mineiras a bordo.
ROTAS: DOS IMPONENTES CÂNIONS AO RÚSTICO INTERIOR

O ápice culinário das primeiras 48 horas de navegação, porém, vem em terra firme, no Restaurante do Turvo, já às portas de Capitólio. Lá, a tradição ganhou forma no prato: uma traíra recheada com palmito e catupiry, que serve tranquilamente de 3 a 4 pessoas.
Daqui o passeio segue para o grande encontro com os paredões do Capitólio – esse sim bem conhecido da gente. Dentro do pacote do Cruzeiro Mar de Minas, a imensidão das águas encontra seu perfeito contraponto em terra firme.
Cânions do Capitólio, Lago de Furnas, Minas Gerais
Para os mais aventureiros (depois de enfrentar o Jalapão — e agora o Mar de Minas — já posso me incluir nessa ordem celestial dos viajantes?), há a opção de embarque em jornadas de 4×4 pela lendária Serra da Canastra (uma expedição que me levou até as portas de Delfinópolis, mas essa é uma história que reservo para outro post).
Os produtores Nilseia e Renato Vilela da queijaria Quintal do Glória
Para os que buscam os sabores da região, o caminho segue para as cidades de São José da Barra (onde está localizada a Usina Hidrelétrica de Furnas) e São João Batista do Glória — esta última detém o curioso título de ter, proporcionalmente, a maior fatia de seu território dentro dos domínios do Parque Nacional da Serra da Canastra, um convite para visitar queijarias e atrativos naturais.
Queijo Minas Artesanal, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO
Aliás, foi em São João Batista do Glória que conheci a queijaria Quintal do Glória, dos simpáticos produtores Nilseia e Renato Vilela. Aqui, eles produzem o legítimo queijo canastra com premiações nacionais e internacionais.
Você pode chegar somente para comprar o queijo canastra ou participar de uma deliciosa degustação dos queijos com diferentes graus de maturação por apenas R$ 10. Acompanha café, goiabada e doce de leite!

Já a versão de três dias do Cruzeiro Mar de Minas adiciona Guapé à equação, uma cidade cujo nome é um verbo para o estado de espírito que ela provoca. E o que se faz em Guapé? Entrega-se.
Entrega-se ao ritmo lento das pequenas cidades mineiras que convidam a um café na praça, à contemplação pura de seu pôr do sol dourado nas águas tranquilas do lago, e à exploração despretensiosa das praias de água doce, com trilhas suaves que margeiam a serra.
A pequena Santo Hilário, distrito de Pimenta
Já no circuito de cinco dias do Cruzeiro Mar de Minas você descobre uma das pérolas mais raras deste colar aquático: o distrito de Santo Hilário, em Pimenta, onde fiquei hospedada uma noite.
Importante dizer que eu fui até Santo Hilário, mas não fiz o cruzeiro de 5 dias – no meu caso foram dois dias de “mar” + dois dias de terra, onde desvendamos parte da Serra Canastra pelo lado de Delfinópolis.
(Como o cruzeiro acabou de ser lançado e está começando a ser comercializado, fizemos uma rota náutica piloto para entender como funciona a dinâmica do Mar de Minas.)
Almoço no Hotel e Restaurante Villa Capetinga
Em Santo Hilário, um vilarejo minúsculo com menos de 100 habitantes, onde farmácia e banco são conceitos desnecessários (não há nenhum dos dois na cidade), ficamos no Hotel e Restaurante Villa Capetinga. Empreendimento novo, quartos com decoração essencial e sem firulas, mas com uma vista direta para o Lago de Furnas.
O grande destaque, porém, foi o almoço na hospedagem: comi um dos melhores peixes fritos da minha vida – crocante por fora, macio por dentro e com um sabor inesquecível do tempero da Chef Helma Torres, esposa do Michel Torres – ambos donos da pousada.
Restaurante Casa Bartô, em Santo Hilário
Ainda em Santo Hilário, além de um passeio de lancha conduzido pelo marinheiro Alan Manoel, conheci um dos restaurantes mais incríveis, a Casa Bartô – um refúgio gastronômico à beira do Lago de Furnas que é muito mais que um simples restaurante.
O lugar é uma experiência sensorial completa. A começar pelo ambiente: instalado em uma construção rústica de madeira e pedra, ele se integra perfeitamente à paisagem, com um deque que avança sobre as águas verdes do lago, criando a sensação de estar jantando em um pier particular.

A proposta da casa, comandada pelo chef de cozinha Robson Dutra e pelo Chef Executivo João Bruno Nogueira, é o slow food em sua essência. O cardápio, curto e sazonal, é uma celebração da produção local e dos ingredientes frescos.
E se você está achando que a jornada acabou, retome o fôlego porque o roteiro completo do Cruzeiro Mar de Minas ainda reserva um canto mais singular em Formiga, onde se ergue, solitário e poético, o único farol de água doce do Brasil.
Quitandas: patrimônio culinário e afetivo da cozinha mineira
A seguir, em Barranco Alto, distrito de Alfenas a 7 km da sede do município, a viagem ganha um calor humano inesquecível através do turismo de base comunitária. Aqui, os viajantes são recebidos com a simplicidade que só quem tem histórias para contar sabe oferecer.
Senhoras preparam quitandas saídas do forno na hora, enquanto compartilham causos de uma época anterior à represa, tratando cada memória como uma herança familiar inesquecível.

Para coroar essa sequência de descobertas, uma parada no Porto Fazenda Hotel, também em Alfenas, para uma experiência dourada: a degustação da consagrada cachaça Porto Minas, produzida artesanalmente no local e premiada internacionalmente.
MAIS DO QUE UMA TRAVESSIA, UMA METÁFORA
Vale destacar que o Cruzeiro Mar de Minas não é um serviço de balsa. Não se vende a simples travessia de Fama a Capitólio. O que a Sapucahya Turismo oferece – a operadora oficial do passeio – é uma imersão.
A presidente do Circuito Turístico do Lago de Furnas e uma das idealizadoras do novo passeio, Thayse Castro, diz que o Cruzeiro Mar de Minas não é apenas um passeio de barco, mas uma reconexão com as raízes mais profundas do nosso estado.
“Criamos uma jornada onde o viajante não só contempla a paisagem, mas mergulha na cultura viva, nos sabores ancestrais e na história das comunidades que tornam o Lago de Furnas único”, complementa.
Trata-se de um mergulho na cultura e na história de um povo que se adaptou e ressignificou sua relação com a terra quando a água a tomou de assalto.
Cada parada em uma cachoeira escondida, em uma queijaria centenária, cada visita a uma cachaçaria familiar, é um fio que tece o mosaico desta região.

Minas Gerais, tradicionalmente conhecida por seu relevo montanhoso e cidades históricas, revelou-se completamente para mim por uma faceta inesperada: a dimensão aquática.
A viagem me proporcionou mais do que registros fotográficos de cenários impressionantes, trouxe a memória viva e palpável da sabedoria popular, das tradições culturais e das histórias coletivas.
Uma lição de que algumas viagens não terminam no porto, mas instalam-se em nós pela descoberta de um Brasil que resiste, singelo e grandioso, no coração de Minas Gerais.
KIT ESSENCIAL NO MAR DE MINAS: O QUE LEVAR NO CRUZEIRO
Vista a partir do Restaurante do Turvo, em Capitólio
A preparação é fundamental para aproveitar cada momento do cruzeiro com conforto e segurança. Eis o kit essencial elaborado após a minha experiência a bordo:
Proteção:
- Protetor solar FPS alto: o sol se potencializa com o reflexo na água, mesmo que você não mergulhe é muito recomendável usar o protetor.
- Repelente de insetos: fundamental para as paradas em cachoeiras e áreas de mata à beira do lago, além de ser necessário em alguns passeios terrestres pela Serra da Canastra (um complemente ao cruzeiro).
- Chapéu ou boné e óculos de sol.
O que vestir:
- Roupas leves e respiráveis para o dia.
- Jaqueta corta-vento ou fleece e um agasalho quente: pelas fotos ensolaradas não parece, mas estava frio no período em que fiz o cruzeiro, em setembro (de manhã e à noite, a temperatura na região ficava entre 14º e 18ºC). O vento constante no lago, especialmente no fim da tarde e à noite, após o pôr do sol, é surpreendentemente frio.
- Roupas de banho: se sua ideia é mergulhar no lago e entrar nas cachoeiras, leve mais de uma peça para sempre ter uma seca.
- Calça comprida, shorts, bermudas e um casaco para as noites mais frias ou para os passeios de 4×4 na serra.
Tipos de calçados:
- Tênis confortável para os passeios em terra.
- Chinelo ou sandália resistente para uso no barco e nas áreas molhadas.
- Calçado à prova d’água (totalmente opcional, mas útil para desembarques em áreas alagadas).
Itens Indispensáveis:
- Uma mochila à prova d’água ou capa protetora para eletrônicos. Atenção aqui: não subestime os respingos! A umidade do lago e as rajas de água que podem entrar na embarcação são suficientes para danificar smartphones. Em dois celulares diferentes meus testemunhei o mesmo problema (uma vez no Mar Morto e agora no Lago de Furnas): meu aparelho detectou umidade e bloqueou o carregamento ao tentar conectar o carregador. A solução de emergência (que encontrei em Santo Hilário) foi usar WD-40 na entrada do carregador, mas a verdadeira salvação está na prevenção. Uma capa protetora (que eu usei muito no Jalapão e não levei dessa vez – dãããrd!) evitaria essa dor de cabeça.
- Garrafa de água reutilizável para se hidratar constantemente.
- Medicamentos de uso pessoal e um kit básico com remédios para enjoo, analgésicos e antialérgicos. Eu sou bem sensível à navegação e fico enjoada facilmente, mas nesse passeio no Mar de Minas não me senti mal em momento algum.
- Power bank: para garantir a carga do celular (ou da câmera) durante todo o passeio. No barco tem tomadas para carregamento, mas é igual a ônibus ou avião, a gente nunca sabe se estará funcionando.
- Dinheiro em espécie para compras nas pequenas comunidades e artesanatos locais. Em Santo Hilário, por exemplo, nem banco tem. Embora, o PIX seja uma expressão maravilhosa do nosso avanço bancário, em muitos locais do trajeto simplesmente não tem internet e o wi-fi não funciona em algumas paradas.
GUIA PRÁTICO: TUDO SOBRE O CRUZEIRO MAR DE MINAS

Cruzeiro de 2 Dias
- Partida: Fama (com pernoite prévio na cidade recomendado, já que o cruzeiro sai de manhã e Fama está a 350 km de Belo Horizonte).
- Roteiro:
1. Carmo do Rio Claro: doces artesanais, visitas às tecelagens, contemplação da Serra da Tormenta, Museu Arqueológico Indígena e cachoeira Água Limpa com parada para churrasco a bordo.
2. Capitólio: passeios náuticos, hospedagem e passeios opcionais (cânions, Serra da Canastra, incluindo os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória)
Cruzeiro de 3 Dias
- Inclui todo o roteiro de 2 dias
- Outras paradas:
1. Visita a Guapé
2. Parada em Alfenas
3. Novos pontos para banho
Cruzeiro de 5 Dias
- Inclui todos os destinos dos roteiros anteriores
- Expansão:
1. Santo Hilário (distrito de Pimenta): passeios náuticos, mergulho e alta gastronomia.
2. Formiga: único farol de água doce do Brasil e Ilha das Pedras.
3. Barranco Alto (distrito de Alfenas): turismo comunitário, quitandas tradicionais, almoço típico e degustação de cachaça.
GASTRONOMIA
A bordo:
- Lanches regionais: queijos artesanais de minas, embutidos, geleias e terrine com antepastos.
- Bebidas: vinho Maria Maria, chopp artesanal, água, sucos e refrigerantes.
Em terra:
- Restaurante com especialidade em traíra recheada.
- Culinária mineira tradicional.
- Alta gastronomia em restaurantes selecionados (nessa etapa conheci, entre outros, os restaurantes Armazém do Sino, em Fama, e a Casa Bartô, em Santo Hilário)
RESUMO DAS EXPERIÊNCIAS INCLUSAS
- Banhos em pontos cênicos: Pontes das Amoras, Ponte Torta, Ilha das Pedras, Cachoeira Água Limpa.
- Degustações: cachaças premiadas, quitandas (tesouros da panificação caseira que carregam o sabor e o afeto da cozinha mineira), doces em conserva e compotas, além de visitas a queijarias para provar os queijos artesanais Patrimônio da Humanidade.
- Vivências culturais: museus, tecelagens e turismo comunitário.
- Passeio opcional: 4×4 na Serra da Canastra (a partir de Capitólio)
INVESTIMENTO
- 2 dias: a partir de R$ 2 mil por pessoa
- 3 dias: a partir de R$ 3,5 mil por pessoa
- 5 dias: até R$ 4 mil por pessoa
- Inclui hospedagem, refeições, paradas e todas as experiências terrestre e a bordo.
Valores sujeitos a alteração conforme temporada, tamanho do grupo e tipo de hospedagem. Importante: alguns passeios e/ou paradas podem ser substituídos ou alterados, uma vez que novas parcerias estão sendo finalizadas. Confirme com a operadora antes de ir!

ONDE CONTRATAR O CRUZEIRO MAR DE MINAS
Operadora Sapucahya Turismo
Endereço: Rua Santos Dumont, esquina com a Farmácia Uai Farma, em Fama.
Telefone: (35) 98444-2471 – Falar com Thayse Castro.
Instagram: @furnas.circuito
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